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Entre o Aqui e o Ali..

A vida faz-nos querer estar em muitos sítios. Ansiamos por amanhã mas desejamos ser ainda ontem.. Queremos ficar aqui mas ao mesmo tempo que sonhamos já estar ali... É a incerteza que nos conduz pela estrada, cheia de curvas, até ao futuro!!

Entre o Aqui e o Ali..

A vida faz-nos querer estar em muitos sítios. Ansiamos por amanhã mas desejamos ser ainda ontem.. Queremos ficar aqui mas ao mesmo tempo que sonhamos já estar ali... É a incerteza que nos conduz pela estrada, cheia de curvas, até ao futuro!!

Uma memória bem presente!

 

 

Após o dia das grandes emoções, várias são as vezes em que somos assaltadas pela necessidade de voltar a reviver o dia mais intenso, mais completo, mais feliz das nossas vidas.
Muitas de nós, olha, vê, revê imagens, fotos, pedaços que preencheram todo o nosso dia.

Eu passo constantemente por esse caminho. A dificuldade em escolher qual da foto que gosto mais. Qual ficaria melhor nesta moldura? E nesta? E naquela?

 

Algures no mês passado, a mãe perguntou: "não vais comprar um quadro com uma foto vossa, em grande?" "Credo mãe, claro que não.. Um quadro como vocês compravam para colocar atrás da cama? Nem pensar.." Como eu estava enganada.


Há pessoas que têm este dom de nos fazer ver a vida com outros olhos, e de conseguir dar um efeito magnífico até ao mais cinzento dos cenários. E é sobre isso que venho partilhar convosco a minha alegria do dia de hoje. O dia em que vou receber a presença assídua de algo na minha sala. Algo que com toda a certeza me irá arrancar um sorriso todas as manhãs, e me irá transportar para o sentimento de felicidade que me preenchia o peito e o coração.

 

Obrigada Mi (http://inside-decoracao.blogspot.com/) por toda esta dedicação e empenho em tudo o que fazes. Obrigada por toda a paixão que colocas em cada objecto e que nos faz ansiar sempre por mais e mais. Até não haver mais paredes lá em casa.

 

Ps: Estou com uma dificuldade acrescida! Qual delas escolho?? Uma ajudinha please.... :)


 

Nostálgica

 

 

 

 

 

Se há situações que me fazer sentir todos os pêlos eriçados, que me fazem contrair o estômago, deitar lágrimas de saudade e de alegria, sentir que foi a melhor coisa que me passou pela vida até ao momento e desejar repetí-lo novamente é este mesmo: o dia em que me casei com o príncipe que me acompanhou durante 7 anos.

Esta foi a música que me levou até ele; de braço dado com o pai; num estado de ansiedade tal que nem me apercebi que estava do lado errado.

Voltava a repetir todos os segundos que me conduziram até ao altar. Todos.

E já passaram 10 meses!!


 

 

 

 

De mãos dadas!

 

Elotopia.net

 

Lembro-me como se fosse hoje. Rompiam as 17H30. Lá fora a chuva caía miudinha. Após uma manhã de aulas, a tarde avizinhava-se ser de trabalho - sociologia na família. E foi depois de muitas horas de roda de folhas e mais folhas, livros, trabalhos antigos e opiniões variadas, concordantes e discordantes, que ele surgiu.

Foi o primeiro beijo, mas ainda hoje se fechar os olhos consigo senti-lo. Consigo saber exactamente como e onde começou. As palavras que disseste a seguir, o que os teus olhos quiseram transmitir e aquilo que a tua vontade te impelia a fazer. Deixámo-nos assim. Na dúvida. Na ansiedade. Na esperança de uma noite curtinha e de um dia seguinte bastante longo. Na vontade de estar e mais estar.

As semanas seguintes foram preenchidas de grandes sentimentos. Confusos. Contraditórios. Intensos. Horas passadas na estação de comboios, com a imitação perfeita da gravação "Atenção senhores passageiros, o comboio sub-urbano com destino a Roma/Areeiro vai entrar na linha nº 4". Não importava que as horas passassem. Que o almoço se fundisse com o jantar. Importava que estivessemos juntos. O mais tempo possível.

Passados dois meses, foi numa viagem de comboio que me iria levar até casa, que soletraste "Queres namorar comigo? Sim! (sorrisos)". Rompiam as 17h30.

Podia tentar descrever o que foram estes 7 anos. De namoro. Como casal. De alegrias e tristezas. De conquistas e barreiras. De sofrimentos e felicidade. De lágrimas. De sorrisos. De abraços. De amor. De paixão. De cumplicidade e ajuda. De apoio e de alerta. De amizade. De sentimentos.

Dizem que 7 é o numero dos azares, mas eu espero que não. Espero que neste sétimo ano consiga chegar ainda mais longe contigo. E ainda mais rápido (sabes como!!).

Sei que à 7 anos não poderia ter dado outra resposta à tua pergunta, senão aquela. Que não poderia ter escolhido outro abraço, senão o teu. Que não poderia ter sorrido para outra pessoa, senão para ti. Que não poderíamos ter escolhido outro amor, senão o nosso.

Certeza tenho, que é a ti que quero dar a mão sempre que andarmos na praia, pois és o meu (D)amorado do Mar. Ontem. Hoje. Amanhã. E Sempre.

 

 

Ass: Alentejana, baixinha, rodas baixas, fofa (...) ou simplesmente Eu.

Riviera Maya - O paraíso do caribe

O que dizer sobre o Riviera Maya (Tradução: Costa Maya no México)? Terra de iguanas, cujo mar caribe de um azul explêndido nos encanta logo no primeiro olhar.Terra de calor húmido e águas quentes que nos seguem ao longo de toda a costa. Terra cheia de cultura e história de um povo Maya, que baseia toda a sua vida no culto ao Sol, à chuva e à cobra. Povo este que conseguiu edificar uma das 7 maravilhas do mundo - Chichen Itza, mas que dispõe de um outro conjunto de construções que poderiam qualquer uma delas ser outra maravilha do mundo.

 

Foi este o local que escolhemos para a nossa lua-de-mel inesquecível, depois de um casamento cujo adjectivo não poderá ser outro senão o mesmo. Apesar das 10h30 de viagem, todos os passageiros daquele voo estavam animados, com uma energia estonteante e uma vontade enorme de colocar os pés naquele que seria o país de umas magníficas férias. Desde logo sentímos um calor extremamente abafado, com a terrivel sensação de que não se consegue respirar, algo que vai passando com a habituação.

Como tínhamos 15dias de férias, conseguimos realizar várias excursões. Aqui ficam algumas:

 

 - Chichen Itza - Maravilha do mundo, uma edificação imponemte que revela todas as crenças de um povo Maya, desde o Sol (refletido nos equinócios de Verão e de Inverso), a chuva e a Cobra traduzindo a convicção de um povo através da frase - "Tudo o que hoje acontece, já aconteceu no passado e vai acontecer no futuro".

 - Tullum - Cidade Maya construída num penhasco com um mar fantástico a seus pés. Sabe muito bem depois de ouvir as explicações do guia sobre aquela cidade,mergulhar naquele mar azul e quente e descontrair durante uns breves minutos.

 - Xel-Ha - Parque temático com uma lagoa natural com ligação ao mar. Aqui podemos praticar snorkell, descer a lagoa em boias, utilizar um escafandro ou até mesmo nada com golfinhos!

 - Xcaret - Outro parque temático com uma enorme variedade de animais, rios subterrãneos onde podemos praticar Snorkell, Interacção com os golfinhos,  praia com ligação ao fantástico mar caribe e outras tantas actividades a realizar durante o dia. Com o aproximar da noite torna-se imprescindível assistir ao espetáculo nocturno que nos mostra o México desde o povo Maya até aos dias de hoje.

 

Também visitámos outras cidades Mayas: Cobah e Tankah, com os seus cenotes e as suas edificações de 123degraus que me deram "de borla" um belo galo na testa, depois de ter desmaiado no topo da estrutura pirâmidal! Tudo com tranquilidade :) Sian Kan, um centro ecológico onde podemos ver golfinhos, tartarugas, plicanos no seu habitat natural.

Sitios maravilhosos, cuja água límpida, transparente, de um azul belíssimo e uma temperatura maravilhosa apenas convida ao mergulho sem qualquer hesitação.


Todos estes dias de diversão e conhecimento finalizavam no explêndido hotel Riu Palace Riviera Maya, tal como o nome indica, um autêntico palácio onde somos constantemente tratado como reis e rainhas. Junto a ele, uma praia fantástica de águas calmas e calientes que nos apelam ao mergulho imediato e uma areia clara e fresca que nos permitia ali ficar sem escaldar os pés. Sem dúvida, um local fantástico para uma lua-de-mel.

 

Deixo-vos agora de algumas fotos de Riviera Maya, uma localidade a 50Km de Cancún, banhada pelo mar caribe que nos brinda com uma beleza fenomenal, um paraíso tropical neste planeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Sortuda do dia 12 de Setembro

 

Sempre tentei imaginar como estaria no momento em que contaria como correu aquele dia especial. Hoje é esse dia, e dou comigo completamente nostálgica, arrepiada de emoção e com uma vontade enorme de viajar novamente até ao dia 12 de Setembro..

Conheci o meu príncipe nos primeiros dias de faculdade. Ambos do mesmo curso, mas de turmas diferentes, factor que levou a que fôssemos prachados ao mesmo tempo. Lembro-me de pensar (durante uma das muitas tarefas que os nossos queridos veteranos nos mandavam fazer) “Aquele rapaz è muito giro…”!  E assim foi durante seis anos e meio.

Demos de tudo um ao outro, momentos bons e até momentos maus, sorrisos e mais sorrisos, lágrimas e mais lágrimas.. Partilhámos segredos, emoções, alegrias, receios, sofremos em conjunto e comemorámos conquistas e vitórias. Foram seis anos que nos ensinaram a amarmo-nos, a perdoarmo-nos e a saber vencer aquele “nó que se me atravessa na garganta e não me deixa falar”!! Hoje sei que sou uma sortuda pelo marido que tenho.. PS: I Always Love You(sniff sniff)!!

O noivado aconteceu no dia dos meus anos. Miraculosamente, conseguiu esconder-me um anel de pedrinhas que eu tanto queria, não pelo anel, mas sim pelo que ele simbolizava. Às escuras e de olhos fechados desembrulhei uma pequenina caixa com um laço, no mesmo momento em que o meu príncipe me dizia: “Queres casar comigo?” “Claro que sim..” Dia 12 de Setembro foi a data escolhida.

O Dia amanheceu cinzento, mas não me preocupei. Tinha-me deitado tarde, mas acordei cedo para o cabeleireiro. Não correu pelo melhor.. Afinal o penteado que tinha idealizado não seria bem aquele, e após tentar conter lágrimas de desilusão, aceitei que até nem me estava extremamente horrível..  Hoje aceito, não estava lindo nem perfeito como desejei, mas serviu para a fotografia.

Cheguei a casa e atrás de mim chega o câmara para a filmagem. Ia ser maquilhada em casa (Obrigada à minha Juce pelo excelente trabalho) e ele queria registar. Clap Clap para o António e para o Bruno que nos acompanharam em todos os momentos importantes com a sua câmara de filmar. Muito obrigada. De seguida o Rui (Garrido Fotógrafos do Pinhal Novo) e mais Clap Clap para ele. Foi fantástico ao colocar-me à vontade, e até a dar-me comer “A noiva tem de comer. Queres empada, rissol, croquete? E que tal um copito de moscatel?”! Obrigada Rui, Paulo e Paula por todas as palavras de incentivo, por todos os momentos e todas as fotografias fantasbulásticas que nos tiraste até mesmo debaixo de chuva miudinha.

De casa para a Igreja fui num transporte divinal: um Citroen antiquíssimo pertencente ao Sr. Aníbal Mendes. Muito obrigada pela viagem “conversadoira” até ao meu destino.

A chegada à Igreja foi emocionante. Todos os convidados do noivo ainda se encontravam na rua, pois ele tinha saído um pouco atrasado de casa, mas rapidamente começaram a entrar. Estava quase a chegar o momento e aí comecei a sentir o estômago a contrair-se. Queria entrar mas.. faltava-me o pai!!! “Alguém me encontra o pai??” Após o pai encontrado e junto de mim pensei, vou finalmente entrar.” Damas estão ali.. 1, 2, 3, 4.. 4?? Onde está a minha mana?? “ “Está ali a tentar estacionar”.. Normalmente as noivas atrasam-se e os convidados esperam por elas. No meu casamento esperaram pela mana. Não faz mal, valeu por te ver entrar à minha frente, linda como sempre.. Adoro-te!

A entrada foi difícil e bastante emotiva. Sempre fui muito difícil de controlar no que toca a lágrimas, e houve bastantes convidados a acompanhar-me nessa parte (incluindo o meu querido pai, que conseguiu esgotar todos os lenços da minha prima). Mas conseguimos desanuviar quando o padre, seguindo por um missal com um pequeno erro, disse o noivo se chamava Pedro, quando afinal era Filipe!

Também eu chorei durante a cerimónia, sentindo que a voz me falhava de emoção, no momento em que dizia que aceitava o meu príncipe para sempre! A cerimónia foi rápida e alegre, e acho que todos gostaram. Deixo aqui uma palavra para os meus dois AMIGOS que leram a Oração Universal – Obrigada Noiva_Alice por todos os momentos em que me colocaste uma lágrima de alegria e orgulho no olho; Obrigada António por todos os abraços fortes, o “estão maravilhosos” e todos os sorrisos de amigo que sabes dar!!

Na chegada à Quinta (Palmela) tivemos logo um brinde, dando início às entradas e ao role de fotografias que se seguiram. Toda a gente estava feliz, e nós mais ainda. Fomos ver a sala que estava linda. Os tons prateados e lilás estavam muito harmoniosos. Clap Clap para a florista que conseguiu arranjar flores e arames em tom lilás sempre a conjugar.

A entrada no salão foi feita ao som de “I love till the end”  do filme PS: I Love You. È arrepiante imaginar todos os nossos convidados de pé, a aplaudir e a sorrir para nós. Sensacional!!

A comida estava óptima, e quase que me atrevo a pedir uma enorme salva de palmas para a Quinta do Lago Club, D. Dina e a sua equipa que são simplesmente fantásticos. Entre os pratos de cherne e o lombo, tivemos um sorvete tira gosto delicioso, tendo a sobremesa deliciado todos nós: petit gateaux com gelado de baunilha!

A animação estava a cargo do Ricardo Oliveira (2º lugar dos Ídolos) e do irmão, que sem dúvida divertiram toda a gente. Clap Clap também para eles que se portaram lindamente.

O bolo foi feito na minha fábrica. Era um gigante conjunto de malas de viagem, em tom de lilás, com selos dos países que estavam nas mesas, uma mala de cenoura e chocolate, e outra de amêndoa e doce de ovos. Este bolo valeu-me a frase “Noiva, em 45 anos de trabalho nunca vi um bolo tão fantástico. Muitos parabéns”. Parabéns aos meus colaboradores, com principal destaque para o meu pasteleiro Guilherme – Muito Muito Obrigada pelo esforço. Foi partido perto das 23H ao som da música “The Story” da Brandie Carlile, que também me arrancou umas lágrimas pelo meio.

O dia acabou no Hotel Tivoli Oriente, com uma suite no 14ºandar cheia de morangos, champanhe e outros licores e frutas que acabamos apenas por comer na manhã seguinte.

Tive um casamento digno de princípes e princesas, com todos as pessoas que me preenchem junto de mim. Foram alegrias, lagrimas, emoções fortes que se apoderam de nós, mas com as quais ficamos felizes e sempre com um sorriso nos lábios. Casei com o meu princípe, formamos como diziam os amigos "um casal maaaaaravilhoso, sempre sorridente, sempre bem disposto, um exemplo para muitos de nós" Por isso hoje digo, obrigada por me teres tornado a Sortuda do dia 12 de Setembro de 2009.

 

Vai ser nesta..

 

 

Desde pequena que sonho com um casamento de princesa.. um vestido de princesa..um carro de princesa e até uma passeira vermelha que me fizesse sentir uma princesa no passeio da fama..

Mesmo antes de me ser feito um maravilhoso e emocionante pedido de casamento tinha comentado com o F. "Não vou casar na Igreja aqui da terra.. Não consigo sentir nenhum conforto ali dentro e,..., não tem passadeira vermelha."

 

Decidimos: vamos casar na Igreja do Montijo. É onde actualmente moramos, é a meia distância do noivo e da noiva e parece-nos simpática (por fora.. dado que ainda não tínhamos entrado nela para ver como era por dentro).

Passaram 10 meses desde esse dia, e até sexta-feira ainda não a conhecia. O peso na consciência já se apoderava de mim.. Pensava que este era mais um pecado que vou ter que confessar ao Sr. Padre. Queria muito ter passado lá antes, para ver como era, para rezar um pouco (sim, também gosto de rezar pois faz-me sentir confortada, que alguém naquele momento está a olhar para mim e a ouvir as minhas preces..).

 

Na sexta-feira saía da paróquia. Tinha que ir lá entregar a certidão para casamento católico preparada no cartório, mas por motivos de férias da senhora responsável ficou sem efeito. Pensei vou passar pelo largo e ver se a Igreja está aberta. E não era que estava mesmo? Como que a completar o pensamento um lugar para estacionar mesmo perto da entrada. Entrei e sentei-me. Por momentos detive-me a contemplar o espaço. Depois rezei. No fim, em silêncio comigo mesma apercebi-me que estava confortada, que estava calma como se o mundo lá fora não se apresentasse a confusão habitual, o stress das profissões, a tristezas dos problemas e das doenças.. Pensei Sinto-me mesmo bem aqui, e estou tão contente por ter escolhido esta Igreja para um dos dias mais felizes da minha vida. Não tem passadeira? Não sei.. mas irei contornar a questão..


Sempre disse que o Montijo era uma terra que me era totalmente indiferente. Apesar de cá ter nascido, fui registada no Ribatejo na terra dos papás. Nunca pensaria em viver nesta cidade junto a uma ponte que rapidamente nos conduz a Lisboa. Hoje vejo que o destino me trocou as voltas: cá nasci, cá estou a morar, e cá vou casar.. Como diz o provérbio "O bom filho a casa torna" e cá estou eu.