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Entre o Aqui e o Ali..

A vida faz-nos querer estar em muitos sítios. Ansiamos por amanhã mas desejamos ser ainda ontem.. Queremos ficar aqui mas ao mesmo tempo que sonhamos já estar ali... É a incerteza que nos conduz pela estrada, cheia de curvas, até ao futuro!!

Entre o Aqui e o Ali..

A vida faz-nos querer estar em muitos sítios. Ansiamos por amanhã mas desejamos ser ainda ontem.. Queremos ficar aqui mas ao mesmo tempo que sonhamos já estar ali... É a incerteza que nos conduz pela estrada, cheia de curvas, até ao futuro!!

Tunísia..

Regressei da Tunísia com um sentimento estranho. Parece que num todo, não chegou para nada.. Vim das férias mais que cansada e com a sensação de não querer voltar.. Mas consigo atribuir este sentimento a uma causa específica: depois de um México exuberante e fantasticamente viciante, é difícil encontrarmos na Tunísia algo que nos encha as medidas.

 

Como dizia alguém (e até eu própria) a Tunísia é um país bem diferente, com culturas diferentes e comportamentos diferentes. Pessoas que não sabem o que são sacos plásticos (o pão era levado por um habitante que vagueava pelo passeio, debaixo dos sovacos... Não querendo tecer mais comentários sobre este aspecto, só de reflectir que a palavra "banho" era um pouco estranha para eles, facto justificável só pelo cheiro nauseabundo que os acompanhava.. Agora imaginem o estado do pão...), que têm uma simpatia um tanto ou quanto falsa (apenas e enquanto lhes é dado uma gorjeta), que conhecem o Figo, Cristiano Ronaldo, mas também a Catarina Furtado, a Marisa Cruz e até a Carolina Patrocínio (onde será que eles foram descobrir isto). São pessoas bastante persistentes com os turistas, mas não creio que sejam pessoas perigosas. Já sabem é a história toda, e temos de estar sempre de olho aberto.

 

O hotel era muito bom. Um Riu Palace Hammamet Marhaba não poderia desiludir, mas a realidade é que não teve o impacto que esperava. A comida para mim foi um pequeno problema, se não fosse a melancia, os crepes de chocolate e os gelados... Todo a outra comida, mesmo que de carácter internacional, tinha um sabor a determinado condimento (desconheço qual) que tornava quase todos os pratos iguais.A massa sabia ao mesmo do arroz, o arroz sabia ao mesmo das batatas assadas, e por aí adiante.

A piscina estava quase sempre vazia, e em volta dela muito se via pessoas mais velhas, algumas com filhos e outras com netos, mas não com aquela "genica" que os portugueses apresentam em tanto lado. A envolvência em termos de espaços é muito agradável: muita relva, muitas palmeiras; pontes e rios criados; castelos. A praia era bastante agradável, não fosse a chuva ter trazido as ondas e as algas que começaram a invadir o nosso espaço.

 

A Tunísia acabou por me deixar um vazio. A viagem de 28H de autocarro foi o bastante para me limitar na visita a qualquer outra localidade. Apesar de durante todas estas horas termos visto Oásis surgidos no meio do nada, junto de uma das maiores cadeias de montanhas que os separam da Argélia (e segundo eles, onde foi gravado a Guerra das Estrelas); passeado de charrete (15 minutos se tanto); visitado o maior templo do norte de África em El Jem; conhecido o maior lago salgado que neste momento está seco (culpa? terramotos que levam montanhas a fecharem as entradas do mar, sendo que a única água que perdura ali será a das chuvas abundantes de inverno); e por fim ter um cheirinho a deserto (só cheiro mesmo, porque acredito que o deserto a sério ainda estava um pouco longe) onde podemos andar nos nossos amigos camelos.

 

Mas algo trago de lá: só podemos falar no fim de conhecer.E descobrir sitios novos, culturas novas, opções religiosas diferentes acaba por nos henriquecer. Trouxe mais diversidade na minha bagagem. As férias souberam a muito pouco. O descanso não foi o suficiente.

 

Ficam algumas fotos de um sitio que considero que todos devíamos visitar, desde que nenhum de vós vá com as expectativas tão altas como as minhas; pois podemos ter alguma desilusão. Contudo, foi bom lá ter ido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já cheira a Tunísia...

Estou tão ansiosa por esta semana de férias que até lhe sinto o cheiro..

Decididamente férias tem que ser bem longe do local de trabalho. Sem telefones nem telemóveis de fácil acesso, não vá o diabo tecê-las.

 

Desde que fui de lua-de-mel para o Riu Palace Riviera Maya, que ganhei uma paixão especial por esta cadeia de hotéis. Há quem diga que os Grand Bahia Príncipe são melhores (outros dizem que são piores), o certo é que não consigo em caso de empate abandonar um Riu em detrimento de um Bahia Príncipe. E essa escolha verificou-se nestas férias para comemorar as Bodas de Papel. Vamos visitar a Tunísia (tal como a Pingo de Mel, apenas com uma semana de diferença).

 

E vai ser aqui :) que eu me vou (permitam-me a expressão) refastelar ao sol. Eu, o príncipe e os amigos - o JP e a S.

 

Descanso, praia, descanso, comer, praia, dormir, comer, descanso.... (Ok ok S., nós até podemos fazer uma aula de hidroginastica! Mas só uma).

 

Já tenho o cérebro em repeat.. :) Descanso.. Praia.. Comer.. Dormir...

 

Férias (Mini) - Campismo

Se não fossem aqueles 15 dias de lua-de-mel no ano passado, poderia estar perante a seguinte afirmação: já passei mais de dois anos sem ter férias, o que na realidade e vida de stress em que (todos) nós vivemos tal pode ser significativo de uma grande sobrecarga a nível de neurónios (o que ainda me resta).

 

E desta decidimos: vamos de fim-de-semana prolongado antes que o nosso poder de concentração se torne tão ínfimos que já não consígamos conter o nível de stress nos mínimos decentes.

 

Como diz um amigo meu: "Só me apetece brigar e discutir", e dado que eu estou quase a atingir esse nível, fui descansar um fim-de-semana à pacata cidade de quarteira. E nada melhor que levar a bela da tenda para umas noites junto da natureza!! Aqui ficam umas memórias!

 

 

 

 

 

 

 

Viagem(s)

 

 

 

Sempre tive uma paixão estranha pelo aeroporto de Lisboa. Não que lá tivesse passado muito tempo (o que não era o caso), mas desde pequena que cada vez que me encontrava lá dentro sentia-me com uma alegria do outro mundo. Talvez por a curiosidade do que acontecia para lá daquelas portas ser imensa; ou por nunca ter entrado num avião; ou por achar que todo aquele mundo era coisa de adultos, e que também eu queria ser adulta para poder passar para o lado de lá, onde as pessoas entravam com as malas e de repente desapareciam.

A primeira vez que andei de avião foi no 9º ano. Visita de estudo/viagem de finalistas a Londres. Estava em êxtase completo. Nessa noite nem dormi, tal não era a ansiedade de finalmente perceber quais os caminhos que todas aquelas pessoas, que via quando levava o tio ao aeroporto, atravessavam. Essa viagem fez com que ficasse a adorar cada vez mais o mundo dos aviões.

Certa altura da infância comentava com os mais curiosos sobre o meu futuro "quero ser hospedeira e andar o dia inteiro de avião, mas também gostava de ser professora de matemática". Quis o destino que nem uma coisa nem outra se tenha atravessado no meu caminho até então.

 

Estive muitos anos afastada do circuito do aeroporto. Secundário, faculdade e finalmente primeiro emprego. E foi através deste emprego que voltei a entrar naquele mundo que tanto me fazia sorrir, e sentir crescida. Não que fosse viajar, pois não ia. Mas ia colocar o meu amor num pássaro gigante, que só o iria trazer 2 meses depois.

Nesse dia não sorri. Não me senti crescida, pelo contrário, queria ser criança para que não tivesse que passar por aquilo. Dois meses em Angola é imenso tempo, quer para quem vai, quer para quem fica! Nesse dia chorei e acabei doente. Costumo brincar dizendo que tive uma gripe de desgosto, com direito a febre e tudo mais. Desde esse altura as idas aquele espaço, onde gigantes dos céus me levavam a minha metade da laranja, eram muito mais frequentes. Angola, Madeira, Londres, sendo que a todas houve direito a repetição. Agora a minha alma gémea, num outro emprego, com uma outra função, também viaja com bastante regularidade. E hoje houve mais uma viagem direito a Lille (França), onde tinha estado no final do ano passado.

Novamente hoje eu saí de lá, não com um sorriso, mas com uma pequena lágrima. Não que sejam dois meses, são apenas dois dias. Mas ver partir aquele que nos aquece o coração, deixa sempre uma tristeza cá dentro. Seja por dois meses; dois dias ou apenas duas horas.


A calma da Ria de Aveiro

"É A Veneza de Portugal!" cantarolava o guia turístico que connosco partilhava o espaçoso moliceiro. Antigamente servia para apanhar o moliço, um fertilizante natural para as terras agrícolas e também servia para transportar o sal que se retiravas das salinas junto à Ria de Aveiro.

Aveiro è uma cidade muito simpática, com pessoas simpáticas e orgulhosas da sua terra ser considerada a Veneza do nosso país. Foi junto a esta povoação que passámos dois dias de pleno descanso, de tranquilidade juntos às águas gélidas desta cidade que me preencheu o coração.

 

Aveiro tem muitas histórias: de um lado os ceboleiros, do outro os de vera cruz que trocavam os seus produtos junto às margens da ria que atravessa a cidade. As salinas antigas onde tratavam o sal. As casas com larguras tão minúsculas que chego a duvidar que alguem com mais de 80cm de anca conseguisse lá passar. As comportas que dão para o mar. As pontes que ligam vários pedaços de terra que a ria separa. Os jardins actuais que eram antigas salinas. E a casa mais antiga da cidade.

Do outro lado da Ria temos a Torreira, que abre os braços a S. Jacinto, uma reserva natural cheia de dunas, de beleza encantada. Foi aqui que passamos a noite. Numa pousada cujas varandas passam por cima da Ria, que nos saúda todas as manhãs. A calma e o sol radiante (embora ainda insuficiente para nos encher as medidas alentejanas) brindaram-nos à chegada e è partida. É uma pousada magnífica, com uma decoração perfeita para o conceito em que está.

Ficam umas fotos. E obrigada ao padrinho pela oferta .

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Visitem.. Vão gostar bastante!

Lille - cidade má!!

 

 

Não sabia, mas após a curiosidade que me foi implantada contra vontade, agora sei. Que Lille é uma cidade no norte de França, capital da Flandres francesa. Que fica situada perto da fronteira com a Bélgica e do Canal da Mancha. Que  se encontra a 58 minutos de Paris via TGV. Que a temperatura de inverno varia entre os 1ºC e os 6ºC e que entre Novembro e Maio existem 60 dias de geadas matinais. Que é uma cidade simpática. Que também é um grande ponto de interesse turístico. Que tudo isto eu descobri na Wikipédia desde o dia de ontem. E que este súbito interesse por esta cidadela francesa se deve a um "factor" importante de equilíbrio pessoal. E que desde ontem, para mim se tornou uma cidade má, como tantas outras que me têm colocado à prova durante estes últimos 7 anos.


E isto porque Lille - outra cidade de luz e cor como Paris - me "raptou" o príncipe por mais 4 dias, com apenas 2 mesitos de casada....Cidade muito má!!

1ª Expedição Menina da Lua

E que tal uma ponte daqui para Angola? 3 semanas de aventura, plenas de paisagens Angolanas junto das comunidades locais.. São imagens, são cheiros, são frases cheias de sentimento.. São recordações que irão ficar para a vida!!

É um ultrapassar barreira, desafios, adversidades e conseguir sempre ir mais além.. conseguir alcançar o objectivo traçado sempre com um sorriso de liberdade..

 

Espreitem e leiam - vão sentir-se como se estivem lá :)

 

http://www.meninadalua.org/

 

 

Riviera Maya - O paraíso do caribe

O que dizer sobre o Riviera Maya (Tradução: Costa Maya no México)? Terra de iguanas, cujo mar caribe de um azul explêndido nos encanta logo no primeiro olhar.Terra de calor húmido e águas quentes que nos seguem ao longo de toda a costa. Terra cheia de cultura e história de um povo Maya, que baseia toda a sua vida no culto ao Sol, à chuva e à cobra. Povo este que conseguiu edificar uma das 7 maravilhas do mundo - Chichen Itza, mas que dispõe de um outro conjunto de construções que poderiam qualquer uma delas ser outra maravilha do mundo.

 

Foi este o local que escolhemos para a nossa lua-de-mel inesquecível, depois de um casamento cujo adjectivo não poderá ser outro senão o mesmo. Apesar das 10h30 de viagem, todos os passageiros daquele voo estavam animados, com uma energia estonteante e uma vontade enorme de colocar os pés naquele que seria o país de umas magníficas férias. Desde logo sentímos um calor extremamente abafado, com a terrivel sensação de que não se consegue respirar, algo que vai passando com a habituação.

Como tínhamos 15dias de férias, conseguimos realizar várias excursões. Aqui ficam algumas:

 

 - Chichen Itza - Maravilha do mundo, uma edificação imponemte que revela todas as crenças de um povo Maya, desde o Sol (refletido nos equinócios de Verão e de Inverso), a chuva e a Cobra traduzindo a convicção de um povo através da frase - "Tudo o que hoje acontece, já aconteceu no passado e vai acontecer no futuro".

 - Tullum - Cidade Maya construída num penhasco com um mar fantástico a seus pés. Sabe muito bem depois de ouvir as explicações do guia sobre aquela cidade,mergulhar naquele mar azul e quente e descontrair durante uns breves minutos.

 - Xel-Ha - Parque temático com uma lagoa natural com ligação ao mar. Aqui podemos praticar snorkell, descer a lagoa em boias, utilizar um escafandro ou até mesmo nada com golfinhos!

 - Xcaret - Outro parque temático com uma enorme variedade de animais, rios subterrãneos onde podemos praticar Snorkell, Interacção com os golfinhos,  praia com ligação ao fantástico mar caribe e outras tantas actividades a realizar durante o dia. Com o aproximar da noite torna-se imprescindível assistir ao espetáculo nocturno que nos mostra o México desde o povo Maya até aos dias de hoje.

 

Também visitámos outras cidades Mayas: Cobah e Tankah, com os seus cenotes e as suas edificações de 123degraus que me deram "de borla" um belo galo na testa, depois de ter desmaiado no topo da estrutura pirâmidal! Tudo com tranquilidade :) Sian Kan, um centro ecológico onde podemos ver golfinhos, tartarugas, plicanos no seu habitat natural.

Sitios maravilhosos, cuja água límpida, transparente, de um azul belíssimo e uma temperatura maravilhosa apenas convida ao mergulho sem qualquer hesitação.


Todos estes dias de diversão e conhecimento finalizavam no explêndido hotel Riu Palace Riviera Maya, tal como o nome indica, um autêntico palácio onde somos constantemente tratado como reis e rainhas. Junto a ele, uma praia fantástica de águas calmas e calientes que nos apelam ao mergulho imediato e uma areia clara e fresca que nos permitia ali ficar sem escaldar os pés. Sem dúvida, um local fantástico para uma lua-de-mel.

 

Deixo-vos agora de algumas fotos de Riviera Maya, uma localidade a 50Km de Cancún, banhada pelo mar caribe que nos brinda com uma beleza fenomenal, um paraíso tropical neste planeta.